quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Transfiguração

Trans trás figuras

nas veias do

cotidiano

sons palavras entre

cortadas

Comunicas o terror

da solidão. Não ligas

nem desligas as cordas

do coração.

Sozinha no quarto

universo paralelo mônada

tufão

crias intervalos

viras intensidades

mutação

Cérebro cerebelo

cérele serelepes

percevejos

nos olhos da escuridão.



Para a poetisa cearense
Paola Benevides.

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