Uma lavandeira pousou sobre o teu rosto
e começou a alvejá-lo.
Tua boca como um vaga-lume,
flutuava no azul da noite;
Teus olhos abandonados,
exibiam as armas mortais
dos teus cílios enormes...
Foi quando abriste
tua inefável boca e deixaste ca
i
r
.
.
Uma singela gota de vida
sobre o negro seio da morte.
Tu amanhecias e,
teus lábios eram portas enormes,
cerradas, macias
nas quais guardavas, palpitante...
o róseo segredo do dia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário